Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Infiel

Infiel

Discos vinil saudoso som

19
Dez11

 

Um outro mundo, um outro som. Os velhinhos Lps que tanto espaço ocupam têm um som tão puro que nos transporta a outra dimensão.

Há quem os tenha aos milhares, há quem os adore como algo insubstituìvel e ainda há quem não saiba do que falo.

 

Mas a Infiel tem-nos às centenas, guardados no sótão e resolveu que chegou o tempo de os passar a quem os cuide e possa disfrutar do prazer de os escutar.

Nos tempos áureos em que um disco custava 500$, (sim 500 escudos, uma fortuna que hoje se resume a €2.50) a vida era diferente, levantar o rabito do sofá para mudar o disco, limpar a agulha ponta de diamante, lavá-los com sabão azul, seca-los junto aos pratos do almoço.... mas aquele som valia todo o exercicio fisico. Com o avanço da tecnologia hoje até os riscos do disco são eliminados e o som ganhou ainda mais qualidade.

 

Grupos que tiveram o seu tempo de gloria deixaram o seu testemunho num disco negro. E são esses discos negros que tenho,

Isto de listar os discos leva tempo: olhar para a capa, recordar onde, quando o comprei, escutar a musica e recordar quando ele rodava no gira-discos, procurar o ano de edição, a editora e escrever tudo isso numa folha de excel dasss que o tempo voa e ainda só tenho 40 listados mas são 40 discos fabulosos Manfred Mann's Eart Band, Maria Bethania, Emmerson Lake and Palmer, Pink Floyd, Genesis com Peter Gabriel, Yes, Soft Machine e tantos tantos outros

 

 

- Yes Yessongs - triplo 1973 - 

- Whitesnake Saints & Sinners

- Ian Dury - single . Sex Drugs & Rock & Roll

- Capas originais de Cds

Supertramp - Paris

Stranglers - The raven

Fingerprintz - The very dab

Supertramp - Crisis? What crisis?

Herbert Joos - Daybreak - edição alemã 1977

- E o  mundo gira.....

 

 

 

 

 

 

 

 

Atraiçoada

14
Dez11

 

O livro "Atraiçoada" está em festa. Tenho alguns exemplares para entrega imediata a preço reduzido, limitado ao stock existente .

Uma sugestão de oferta para este Natal.

 

Um livro sobre uma vida na Selva Amazonica Peruana no final do sec XX. Uma leitura viciante que cativa nas primeiras paginas, uma história extraordinaria e emocionante.

 

 

 

 

Quem não conhece pode espreitar o blog aqui ao lado:  http://betrayed.blogs.sapo.pt/ 

 

 

Quem desejar aproveitar a campanha especial de Natal basta enviar um mail para kaiserine@sapo.pt 

 

 

 

Felizes Festas com presentes exclusivos para pessoas especiais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ja nasceu hehehehe

12
Dez10

 

ui nem sei como começar nem que escrever. Passaram 9 meses e está tudo diferente, não me recordava da password, nem tinha a certeza se saberia editar um novo post.

Mas consegui abrir o mail e descobrir este blog que, para minha grande surpresa continua com visitantes diários e o statcounter marca 412 mil visitas. A Infiel anda por aí e eu nem sabia

 

Reli alguns posts e um enorme sorriso desenhava-se na minha boca, "ganda" maluca hehehehe

A inspiração já não é a mesma, a escrita não tem tido a minha atenção mas não esqueci muitas das pessoas que comentavam e que enviavam tanto carinho, para elas este post de agradecimento e os meus desejos de que estejam bem

 

O tempo passa mas sempre recordamos momentos e quem nos acompanhou.

 

Mil sorrisos para quem ainda anda por aí {#emotions_dlg.happy}

 

A Tabacaria de Alvaro de Campos

13
Mar10

 

    TABACARIA

"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
 

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
 

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
 

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
 

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
 

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
 

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
 

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
 

(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
 

Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente
 

Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
 

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
 

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
 

Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
 

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
 

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
 

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
 

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu."
 

 

 

 

 

 

 

 

Álvaro de Campos, 15-1-1928

 

 

 

 

retirado daqui

 

 

 

 

P.S. e hoje sinto-me como ele se sentiu ha 82 anos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

velocidade

26
Fev10

 

"Devido á velocidade da Luz ser superior á do Som, algumas pessoas parecem ser inteligentes... até as ouvirmos!!!"

 

 

 

 

Bom diaaaaaaaaaaaaaaaaaa

 

 

 

 

 

 

 

"Os furacões são ciclones tropicais intensos com ventos máximos constantes de 118 km/h ou mais (e velocidades máximas de rajadas de ventos que raramente excedem 370 km/h) e com um diâmetro que é em média de 600 km mas pode ir até aos 1500 km. Surgem sobre as águas quentes dos trópicos (entre 5º e 15º de latitude) e cobrem áreas muito vastas. São colunas de ar em rotação que podem durar algumas semanas e cuja potência provém das águas quentes dos oceanos. Libertam grandes quantidades de energia e transportam grandes quantidades de ar húmido e quente (até 3500 milhões de toneladas por hora) das latitudes baixas para as latitudes médias. Perdem rapidamente a sua força e intensidade ao entrarem em terra ou em águas frias

 

Para um furacão se formar e subsistir, a água dos oceanos tem que estar a mais de 26,5ºC até uma profundidade de cerca de 50 metros (para fornecer a humidade necessária) e tem que existir uma humidade relativa elevada na baixa e média troposfera (para reduzir a evaporação nas nuvens e maximizar a quantidade de precipitação e assim promover a concentração do calor latente, que é crítica para alimentar o sistema). ....

 

O nome furacão é usado para os ciclones que se formam no nordeste do Atlântico e no leste do Pacífico Norte. O nome tufão é usado no Pacífico Norte e o de ciclone na Índia e Austrália. Numa região estreita perto do equador (5ºN - 5ºS), embora a temperatura dos oceanos seja suficientemente elevada e existam trovoadas, não se formam ciclones tropicais porque a força de Coriolis não é suficientemente grande"

 

ler artigo completo aqui

 

 

 

Parece que temos de nos preparar para uma visita de arrasar

 

 

 


 

O Bob

24
Fev10

 

"Uma noite o Bob chegou a casa bebado, escorregou para dentro da cama onde estava sua mulher e, adormeceu profundamente.

 

Acordou perante o Grande Portão onde estava S. Pedro e este disse-lhe: Bob, morreste durante o sono"

Bob ficou estarrecido Estou morto?? Não, não pode ser Ainda tenho muito para viver Por favor, por favor, manda-me de volta!"

 

S.Pedro disse-lhe: "Lamento Bob mas se houver uma maneira de poderes voltar, será como galinha"

 

Bob estava devastado mas, concordou e pediu-lhe que o mandasse para uma quinta perto de sua casa

Depois só toma consciência que está coberto de penas, cacarejando e picando a terra

 

Um galo passou perto e disse-lhe : Uhm és a nova galinha! Que tal o teu primeiro dia aqui?

 

- Nada mau, respondeu o Bob, mas sinto-me esquisito, algo dentro de mim parece que vai explodir

 

- Ah estás a ovular, explicou o galo, Não me digas que nunca puseste um ovo??

 

- Não, nunca - disse o Bob

 

- Então relaxa e deixa que aconteça, disse o galo Não é nada de especial

 

O Bob então tentou seguir os conselhos do galo e uns inconfortaveis segundos depois, expeliu um ovo

Bob estava super feliz com a emoção da maternidade, experimentada pela 1ª vez A seguir expele outro ovo, a sua felicidade era contagiante

 

Assim que se estava preparando para expelir um 3º ovo sentiu uma pancada na cabeça e escutou a voz de sua esposa, gritando:

 

BOB, Bob, acorda Cagaste a cama"

 

 

recebi por mail, traduzi e partilho contigo

 

 

 

 

 

 

a parvoice foi embora

23
Fev10

 

 

Só eu para gastar uma fortuna na farmacia e .... para nada

 

Desde Sexta que não colei nenhum sistema no meu corpo e, o consumo de cigarros .... diminuiu

Conclusão: quando se quer, quere-se!!!

 

Mesmo nas situações mais apelativas ao cigarro, dou preferência ao não fumar, no fundo basta tomar a decisão de não o fazer

 

Continuo com o ritual do pequeno-almoço seguido do 1º mas, até ao fim do dia nem um maço fumo

Mudei alguns habitos alimentares, passei a comer mais fruta e sopas, como menos chocolates e mais tostas, saio mais vezes de casa e, comecei a namorar

 

Resultados visiveis: tenho côr na cara, peso menos 2kg e a casa deixou de cheirar a tabaco para cheirar a cão Pois é, ha 3 dias que os meus monstros passaram a viver comigo

 

Deixei-os sozinhos durante 5 dias e quando voltei, os cães e o gato, apresentavam sintomas de trauma de abandono

Tadinhos eu sei mas, foi por uma boa causa e ainda tinham agua e comida que daria para muitos mais dias Para tranquilizar a minha consciência (se é que a tenho) e assegurar-lhes que continuo a ser a sua dona querida, todos dormem dentro de casa Se bem que, com esta chuva e lama, não me convenha nada mas, preciso de garantir o seu amor por mim

 

Resultado: durmo entre 2 enormes pastores alemães e um mini tigre, o que não deixa de ter a sua piada ja que o macho decidiu que 10 da manhã é uma otima hora para acordar e, toca de subir à (minha) cama, puxar os cobertores (ante o olhar fuzilante do gato) enquanto o capado abana a cauda saindo e entrando do quarto (como se estivesse borrando as calças) A sorte deles é que os adoro e me fazem rir

Com este cenario acordo feliz e disposta a ter um otimo dia

 

 

 

 

 

cigarro procura-se

19
Fev10

 

 

Hoje tive de sair apressadamente de casa, sem tomar duche, visto o que vejo e em menos de meia hora estava na rua

De repente lembrei-me da treta dos pensos ou melhor, dos sistemas, que no dia anterior tinha posto no ombro esquerdo

Podia voltar a entrar e muda-lo mas, optei por o retirar

 

Nas horas que estive fora fumei um cigarro a seguir ao lanche Marisco e vinho verde sem um cigarro não tem graça

 

Regressei e apeteceu-me ir ver o pôr do sol nas dunas

Soltei os meus bichos e fomos para a praia, nem me lembrei dos cigarros até voltar ao carro

 

O dia ainda não terminou mas, entre os pensos e a vontade, esta ganha

 

É a primeira vez que tomo algo para deixar de fumar e, chego à conclusão que, quando se quer ..... nada nos vence

Ainda tenho um montão de sistemas, talvez amanhã volte a colar algum ou os esqueça em alguma gaveta

 

Hoje comprei só 2 maços em vez de um volume e, sómente voltarei a comprar cigarros proxima semana!!!!!!

 

 

 

 

Luta de Titans 1ª semana

18
Fev10

 

 

 

 

 1º dia sexta
 
Tomei a decisão de aplicar o penso antes de ir dormir com a curiosidade de saber que iria sentir ao acordar e se continuaria com o ritual do pequeno – almoço
E ao despertar nem me lembrei do penso que, tinha no ombro esquerdo e o ritual manteve-se: pequeno almoço seguido de um cigarro
Abandonar um habito deve ser tão difícil como abandonar um vicio
Nas primeiras horas fumei como normalmente mas, já consciente de que tinha tomado uma decisão e que seria necessário muito mais que um penso de nicotina para abandonar o cigarro; a força de vontade tem de ser a leader de todo o processo.
Teria de recordar à Força de Vontade as razões para a luta: melhor olfacto e independência de um vicio
 
2º dia sabado
O penso mudou para o ombro direito para não causar irritação Todos os dias aplicaria o novo penso num local diferente do corpo  
O ritual do pequeno almoço …. manteve-se mas do primeiro para o 2º cigarro houve aumento de tempo
O facto de estar acompanhada e fora de casa, ajudou a não procurar o cigarro
Até ao fim do dia fumei, talvez, 10 cigarros, metade do normal
 
 3º dia domingo
O penso mudou para a anca
O ritual do pequeno almoço manteve-se
As duvidas assaltam-me
Nunca gostei de sacrifícios Acho o que o penso não me está a retirar a ânsia de fumar e a nossa querida Força de Vontade não lhe apetece resistir
 
4º dia segunda
Ritual de pequeno almoço acompanhado pelo primeiro cigarro … continua!
Talvez por estar a ficar irritada ja fumei 3 cigarros em 2 horas e, ainda não troquei de penso
 
  6º dia quarta 
Estes dias fora de casa alteraram a ementa de pequeno almoço e passei a comer frutas ao despertar em vez de flocos mas, o cigarro logo a seguir ainda não desapareceu se bem que, consuma menos cigarros do que normalmente O peso mantem-se nos 56kg mas a cara ganhou côr Tenho sonhado todas as noites
O penso não me incomoda mas tambem não parece que funcione