Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Infiel

Infiel

DIARIO DE UM CÃO!

11
Out07

 

*

*

Porque considerei importante o post do meu amigo  Sextrip recordei este texto que, sempre me faz chorar, quero partilha-lo convosco:

 

*

*

*

 

>"1ª semana - Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo !
>
>1 mês - A Minha mãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!
>
>2 meses - Hoje separaram-me da minha mãe. Ela estava muito irrequieta e, com seu olhar, disse-me adeus.
>
>Espero que a minha nova "família humana" cuide tão bem de mim como ela o fez.
>
>4 meses - Cresci rápido; tudo me chama atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como "irmãozinhos".
Somos muito brincalhões, eles puxam-me o rabo e eu mordo-os na brincadeira.
>
>5 meses - Hoje deram-me uma bronca. A Minha dona ficou incomodada porque fiz xixi dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do que, durmo no hall de entrada. Não deu para aguentar.
>
>8 meses - Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido...
Acho que a minha família humana me ama e me dá muitas coisas.
O pátio é todinho para mim e, às vezes, excedo-me, cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida.
Nunca me educam. Deve ser correcto tudo o que faço.
>
>12 meses - Hoje completo um ano. Sou um cão adulto. os meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam.
Que orgulho devem ter de mim!
>
>13 meses - Hoje acorrentaram-me e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra.
Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está a acontecer.
>
>15 meses - Já nada é igual... moro na varanda.
Sinto-me muito só. A Minha família já não me quer! As vezes esquecem-se que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho tecto que me abrigue...
>
>16 meses - Hoje tiraram-me da varanda. Estou certo de que a minha
família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. O meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear!
>Dirigimo-nos para a estrada e, de repente, pararam o automóvel.
>
>Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos o nosso dia no campo.



Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. "Ouçam, esperem!" lati... esqueceram-se de mim... Corri atrás do carro com todas as minhas forças.A minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido!
>
>17 meses - Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou só e sinto-me perdido ! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu agradeço-lhes com o meu olhar, desde o fundo da minha alma. Eu gostaria que me adoptassem:
Seria leal como ninguém! Mas apenas dizem: "pobre cãozinho, deve ter-se perdido."
>
>18 meses - Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como os meus "irmãozinhos" aproximei-me e um grupo deles, rindo, atirou-me uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria".
Uma dessas pedras, feriu-me o olho e desde então, não vejo com ele.
>
>19 meses - Parece mentira. Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas mostram-me a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.
>
>20 meses - Quase não posso mexer-me. Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um acertou-me. Eu estava no lugar seguro chamado "berma", mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Oxalá me tivesse matado. Mas só deslocou as patas traseiras. A dor e terrível. As minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho.

*
Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso mexer-me. A dor é insuportável. Sinto-me muito mal, fiquei num lugar húmido e parece que até o meu pelo está a cair...
>
>Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: "não te chegues perto".
Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos. A doçura de sua voz fez-me reagir. "Pobre cãozinho, olha como te deixaram", dizia...
>
>Com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse:
"Sinto muito, mas este cão já não tem remédio. É melhor que pare de sofrer". A gentil senhora, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou.
>
>Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injecção e dormi para sempre, pensando em porque tive que nascer se ninguém me queria..."
*
*
*

>

foto de um cão depois de uma luta

*

*

*

Amigos, a solução não é abandonar um cão na rua, mas sim educa-lo. Não transformem em problema tão grata companhia. Ajudem a abrir a consciência dos ignorantes e, assim, poder acabar com os maus tratos aos animais, especialmente com o problema de cães de rua. Passa esta mensagem a quantas mais pessoas puderes se o achares importante!!!
*
*
*

 

 

 

 

ANIMAL avança com grande campanha para implementar em Portugal uma nova e moderna lei de protecção dos animais

Campanha “Manifesto ANIMAL, Pelo Fim dos Crimes Sem Castigo” apresenta e defende uma proposta orientadora para um Código de Protecção dos Animais que, se aprovado pelo Parlamento, virá finalmente reformar, modernizar e tornar mais justa a protecção legislativa dos animais em Portugal

 

 

............................................. para ler o manifesto  

 

 

.............................. para entrar no site e assinar o manifesto